O candidato do PSDB, José Serra decidiu enveredar pelo caminho da provocação. Em entrevista após o lançamento da candidatura do senador Jarbas Vasconcelos, dissidente do PMDB, ao governo de Pernambuco, o tucano voltou a fazer duras acusações ao governo boliviano em relação ao tráfico de drogas. Numa demonstração de pouca educação, nenhuma diplomacia, desdém e desrespeito para com uma nação amiga, disse que a reação da Bolívia às suas críticas não vale uma nota de 3 reais.
Para Serra, a Bolívia "faz corpo mole" e o Brasil precisa pressionar o país vizinho para combater a droga na raiz.
"É impossível a Bolívia exportar 60% ou 70% da sua cocaína para o Brasil sem que o governo lá faça corpo mole", disse Serra. "Combater contrabando é muito difícil, mas é mais fácil combater no país de origem do que no destino".
É a segunda vez que o candidato do PSDB em coligação com o DEM acusa a Bolívia de "cúmplice pelo narcotráfico no Brasil". Serra também lamentou que o presidente Evo Morales seja tratado como amigo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A investida do candidato do PSDB contra o governo boliviano é mais uma demonstração de que a oposição ao presidente Lula não tem bandeira. No desespero, acaba revelando seu caráter reacionário e pró-imperialista. O discurso de Serra se confunde com o dos Estados Unidos, cuja política de combate ao tráfico se confunde com o intervencionismo sobre nações soberanas e a imputação de culpa a movimentos e líderes políticos antiimperialistas. O destempero verbal de Serra para com a Bolívia é também revelador do despreparo do ex-governador de São Paulo para conduzir uma política externa com serenidade.
A América Latina está vivendo um momento de ascenso das forças democráticas e progressistas. A candidatura de Serra revela-se como um instrumento das forças reacionárias para deter as conquistas democráticas e populares, de que é exemplo, entre outras, a gestão do presidente boliviano Evo Morales.
"É impossível a Bolívia exportar 60% ou 70% da sua cocaína para o Brasil sem que o governo lá faça corpo mole", disse Serra. "Combater contrabando é muito difícil, mas é mais fácil combater no país de origem do que no destino".
É a segunda vez que o candidato do PSDB em coligação com o DEM acusa a Bolívia de "cúmplice pelo narcotráfico no Brasil". Serra também lamentou que o presidente Evo Morales seja tratado como amigo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A investida do candidato do PSDB contra o governo boliviano é mais uma demonstração de que a oposição ao presidente Lula não tem bandeira. No desespero, acaba revelando seu caráter reacionário e pró-imperialista. O discurso de Serra se confunde com o dos Estados Unidos, cuja política de combate ao tráfico se confunde com o intervencionismo sobre nações soberanas e a imputação de culpa a movimentos e líderes políticos antiimperialistas. O destempero verbal de Serra para com a Bolívia é também revelador do despreparo do ex-governador de São Paulo para conduzir uma política externa com serenidade.
A América Latina está vivendo um momento de ascenso das forças democráticas e progressistas. A candidatura de Serra revela-se como um instrumento das forças reacionárias para deter as conquistas democráticas e populares, de que é exemplo, entre outras, a gestão do presidente boliviano Evo Morales.
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