A serviço da democratização das comunicações e da superação do capitalismo
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Imagem histórica.
No Paço Municipal Maria Luiza(prefeita há época), populares, guardas municipais, servidores e servidoras, Dom Aloisio e Dom Helder. Simplesmente demais.
Nasci em Floriano-PI.Em 1985 venho morar em Fortaleza. Participei ativamente do movimento estudantil.Influenciado pelas lutas sociais e os processos eleitorais com intensa participação das esquerdas nos anos 80 filio-me ao PT em 1990. Exerci a função de diretor do Grêmio Edson Luiz do Colégio Positivo (hoje Evolutivo). No PT fui membro da Secretaria Estadual de Juventude, do Diretório Municipal, Diretório Estadual, Secretário de Formação, Secretário Geral e atualmente ocupo o cargo de vice presidente do PT-Ceará. Em dezembro de 2008 fui homenageado com o título de Cidadão Fortalezense pela Câmara Municipal de Fortaleza. Professor de filosofia, Licenciado e Bacharel em Filosofia pela UECE, Radialista profissional, atuei na apresentação e na produção de vários programas radiofônicos, membro da ACI,ABRACE, APCDEC e do Sindicato dos Radialistas, comentarista esportivo,assessor político, ex-Ouvidor Geral do Município de Fortaleza. Sou casado com Maria Isabel, pai de um filho Carlos Victor. Na foto estou em um agradável bate-papo com Valdemar Caracas o primeiro Cronista Esportivo do Ceará.
Parido pela segunda vez no Benfica Ao canto lírico das tuas ruas libertarias Inebriado na boemia das tuas noites Liberto nos teus combativos, e ensolarados dias Fortaleza que me levou ao mundo Fortaleza que me manteve na província Onde os verdes mares bravios banharam minha alma Onde tuas bocas adocicaram minhas paixões Onde teu povo me acolheu como filho Onde uma de tuas filhas me alegra com a tolerância de dividir comigo a vida Retribuindo em modesto gesto enorme carinho, perenizei em teu solo minha existência Fortaleza mulher Fortaleza guerreira Fortaleza Bela Por natureza Por teu belíssimo povo Fortaleza dos meus sonhos Rebelde, impetuosa como tua juventude Vanguardista e libertária como sua gente Acolhedora e terna como tua velhice Filho adotado, e como deve ser nunca fui por ti menos amado Em singelas letras e em bárbaros brados Declaro mais uma vez a ti o meu amor É o que posso fazer diante tamanho amplexo materno Mais aconchegante que nunca Que me envolve agora Fazendo os poros transpirarem sensibilidade E o coração explodir de emoção Divido com os milhões de sonhadores essa honra Com os que por aqui passaram ou ficaram, sempre bem acolhidos, aprenderam com teu legado a lutaram e até darem sua vida pela liberdade Nesse conjunto de sonhos coletivos sob intenso brilho tropical, sou apenas mais um As pessoas comuns, sem posses ou benesses, títulos, becas ou togas, mas com garra, honestidade e generosidade que te fazem a Fortaleza mais livre do mundo, dedico essa emoção Aos meus concidadãos fortalezenses, o que resta dizer? Muitas coisas eu sei No entanto o impiedoso tempo não me permite fazê-lo agora E para não compor o poema sem fim, que por péssimas letras só a mim deve agradar Resumo o que sinto dizendo Amo-te Fortaleza
Antonio Carlos de Freitas Souza 25/11/08
Revolução Russa
Prelúdio de um outro mundo possivel
DO POVO BUSCAMOS A FORÇA.
Não basta que seja pura e justa a nossa causa. É necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós. Dos que vieram e conosco se aliaram muitos traziam sombras no olhar intenções estranhas. Para alguns deles a razão da luta era só ódio: um ódio antigo centrado e surdo como uma lança. Para alguns outros era uma bolsa bolsa vazia (queriam enchê-la) queriam enchê-la com coisas sujas inconfessáveis. Outros viemos. Lutar para nós é ver aquilo que o Povo quer realizado. É ter a terra onde nascemos. É sermos livres para trabalhar. É ter para nós o que criamos Lutar para nós é um destino - é uma ponte entre a descrença e a certeza do mundo novo. Na mesma barca nos encontramos. Todos concordam - vamos lutar. Lutar pra que? Pra dar vazão ao ódio antigo? Ou pra ganharmos a liberdade e ter pra nós o que criamos? Na mesma barca nos encontramos Quem há de ser o timoneiro? Ah as tramas que eles teceram! Ah as lutas que aí travamos! Mantivemo-nos firmes: no povo buscáramos a força e a razão Inexoravelmente como uma onda que ninguém trava vencemos. O Povo tomou a direção da barca. Mas a lição lá está, foi aprendida: Não basta que seja pura e justa a nossa causa. É necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós.
Nossa! Que imagem linda...
ResponderExcluirHistória pulsante da nossa cidade, sempre crítica, vanguardista e de luta!